Adeus 2011 nunca mais vou te esquecer, que deus te ponha no lugar que merecer


O que dizer de um dos piores anos da vida?
Muita coisa, obviamente.
Mas ele passou, e o que aconteceu já foi. Agora as coisas parecem entrar nos eixos (que medo dessa palavra).
O questionamento existe nos bons e maus momentos. Enquanto ele continuar existindo a vida vale a pena.
Muito fácil sossegar num emprego de 8 horas diárias com um salário razoavelmente bom, e esquecer o que te move de verdade. Prender sua arte na sua cabeça, ter ótimas ideias e deixá-las escapar.
Aconteceu, acontece.
Internet deixa sua cabeça preguiçosa no sentido criativo. Você pode passar dias só recebendo e não emitindo nada.
É preciso dosar bem.
Passar dias nos sites errados, que te emburrecem.
Reconheço um emburrecimento por grande parte das pessoas.


Me encontrei no Fora do Eixo e nele me perdi.
A visão parece mais verdadeira quando se tem os prós e contras, a perfeição das coisas gera um incomodo. Pois somos humanos, temos vaidades, egos e o caralho a quatro.
O mercado fonográfico segue arriscando, errando, acertando, são novos tempos, a fase é de testes.
Criar uma sociedade "alternativa" no coração do capitalismo tem seu preço. De fato ainda é o capitalismo que reina e até pedreiro tem que receber seu salário no final do expediente (então: artista igual pedreiro).
Formadores de opinião dizem "mé"
A palavra mais hype do momento é COLETIVO, então tomem cuidado.
Tenho vontade de tatuar a frase berrada por Chuck D e Flavour Flav "Don't Believe the HYPE".
Sei que assim caio em contradição com minha empolgação inicial em escrever este blog. Mas acontece que nem todo coletivo é agregador como o nome sugere.
So don't believe the hype.

Gostaria de ter feito mais em 2011, mas sinto que estou aprendendo a engatinhar dentro da musica. Tanto como musico, com minhas gravações e produções de shows.
Eu só aprendo errando mesmo, não tem jeito.

Que venha 2012, sem promessas. Um ano curioso, no mínimo.